top of page

Balés que quebraram padrões: Quando a dança se tornou revolução

O balé sempre foi conhecido pela sua leveza, disciplina e perfeição técnica mas ao longo dos anos alguns repertórios ousaram romper o que era esperado. Eles quebraram padrões estéticos, sociais e emocionais, mudando o rumo da dança para sempre.

A seguir, alguns dos balés que mostraram que a dança clássica também é um espaço de liberdade e transformações:

 

       I. Giselle (1841) – A estreia das emoções no palco

 

Antes de Giselle, o ballet era algo mais teatral e decorativo. Após essa estreia, surge o ballet romântico, que valoriza o sentimento e o sobrenatural.

 

  • A protagonista ela enlouquece e morre por amor dessa forma trazendo uma nova intensidade dramática aos palcos

  • Pela primeira vez a mulher é o centro dramático da narrativa e a trama começa a transmitir dor e amor.


Por que quebrou padrões:

Transformou o ballet em arte emocional e não apenas técnica

  

  II.  O Pássaro de Fogo (1910) e A Sagração da Primavera (1913)-  a revolução de Nijinsky e Stravinsky


Essas duas obras, criadas pelos Ballets Russes (companhia de vanguarda de Sergei Diaghilev), foram um choque para o público da época.


  • A Sagração da Primavera, em especial, causou escândalo em Paris: a música de Stravinsky era dissonante, o movimento era primitivo, pesado, quase violento e a história mostrava um sacrifício humano.

  • O público vaiou e gritou, mas o ballet nunca mais foi o mesmo.


 Por que quebrou padrões:

Destruiu a ideia de que o ballet precisava ser “belo” para ser arte. Trouxe energia, brutalidade e modernidade.

 

 

 

 

 

 

 

 III.  Carmen (1949) — sensualidade e liberdade feminina


Criada por Roland Petit, Carmen chocou por apresentar uma heroína forte, sensual e indomável


  • A dança era mais teatral e corporal, com movimentos ousados e emocionais.

  • A trilha de Bizet foi reinterpretada para dar vida a uma mulher independente, num mundo dominado por papéis femininos “angelicais”.


Por que quebrou padrões:

Subverteu o ideal da “bailarina pura”, dando voz e desejo à mulher.

 

 

Conclusão

Esses balés provaram que o ballet não é estático ele se reinventa, questiona e desafia.Cada ruptura abriu espaço para novas linguagens, novas formas de corpo e novas histórias.Afinal, o ballet é uma arte que vive de emoção, coragem e movimento dentro e fora dos palco.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 
 

Posts recentes

Ver tudo
Primeira aula de pontas

A primeira aula de ponta é um dos momentos mais simbólicos e emocionantes na vida de toda bailarina. É o início de uma nova etapa,...

 
 
 

Comentários

Avaliado com 0 de 5 estrelas.
Ainda sem avaliações

Adicione uma avaliação

Estúdio de Dança Bruna Viana

Travessa Brás de Pina, 34 - Alto Ipiranga, Mogi das Cruzes/SP

bottom of page